(ou a pressão pelo movimento).
Mudança. Mudar.
Em meio à bagunça, um certo caos e uma necessidade cada dia mais latente por mudanças, hoje dei vários passos para trás.
Há quatro anos não tinha uma crise de pânico, iniciada de maneira tão torta, dolorida, sem saber como e porquê, lá pelos idos de 2000. Nestes 11 anos, fiz muitas cagadas, mas também acertei a mão e seguia num caminho tranqüilo.
Hoje, ela veio. E não veio a toa. Estes passos para trás serão necessários para buscar um outro equilíbrio e enxergar o que não sinto e percebo no momento. Ou melhor, sentir o caminho do novo.
Se há algum lado bom nesta história, é a razão em saber cada sintoma e manifestação que meu corpo exalava no momento da crise. Mesmo assim, entrei em pânico. Não me culpo por isto, e acredite, isto é muito importante.
Mas fica o dever de voltar o olhar para mim, para esta casa, para meus planos, para pessoas realmente que importam, e saber que esta pressão por mudar me levará a novos bons caminhos.
O corpo dói, a alma, machucada. A estima, fragilizada. Cuidar do que deixei de lado, deixei para trás. E saber que tenho duas pessoas que tanto me amam, me esperando bem.