segunda-feira, 9 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães, Ândrea Chernioglo Virno

O subtítulo deste post é "A relevância da simplicidade - um aprendizado".

Atrasado, mas com a alma e coração presentes em cada toque do que escrevo aqui.

Ontem foi Dia das Mães. Hoje é Dia das Mães. Amanhã será Dia das Mães. Mas há, para a Mãe, um significado diferente no seu Dia das Mães.

Confesso que não me organizei para dar à Ândrea, seu segundo Dia das Mães - o primeiro após a chegada de Aurora. Qualquer coisa que diga aqui não servirá como justificativa para tal. E a razão do subtítulo é: tenho aprendido nos últimos 2 anos, mais intensamente nos últimos dois, três meses, a relevância da (ou na) simplicidade das coisas.

Tenho errado, escorregado nesta aprendizagem. Mas acertado algo também. Me perguntei o que lhe poderia presentear neste Dia das Mães não planejado. O que pude fazer foi tomarmos um café da manhã juntos, algo que não fazemos (quase) nunca e que Ândrea me diz sempre da importância disto em nossa casa.

Um domingo ensolarado, iniciado com Aurora as 7:30h para curtir seu novo dia no peito da Mãe, no cheiro de quem lhe acolheu por 39 semanas e 6 dias em seu útero, e com quem fez seu primero grande trabalho em conjunto: o parto.

Começar um 8 de maio de 2011 especial: Dia das Mães - de Ândrea, de Ana, de Marinilza, de Tati, de Kátia, de Viviane, de Marcela e de outras tantas Mães presentes em nossas vidas. E ainda, para rechear este dia, completamos 1 ano da formalização de nosso enlace. Mas este último, apesar de importante, é um detalhe apenas, afinal, a qualquer um que me pergunte a quanto tempo estamos casados eu digo: desde que nos encontramos em 12 de março de 2005.

Da gestação à chegada de Aurora, o mundo mudou. Mas que mundo é este? Nosso mundo. Ponto. E não preciso explicar ou quantificar o tamanho dele.

Ontem chorei. Aliás, em diversos momentos do dia chorei. Mas um choro de felicidade, de contemplação, de estar bem, de saber que, mesmo em meio a dificuldades dolorosas, estamos juntos. E acredito que, apesar das marcas, estamos mais fortes, mais sábios, mais maduros. Eu, Pai. Ela, Mãe.

O que eu posso dar a quem me deu o maior, mais perfeito e completo presente nesta vida? Qualquer coisa que pense é pouco diante da felicidade e grandiosidade em termos Aurora conosco. Do que vivemos juntos em toda a gestação, a espera pelo parto, a noite especial de 18 de julho de 2010, a manhã de 19 de julho de 2010... e os 9 meses e 3 semanas posteriores.

Pensei... o maior presente é meu carinho, meu amor, meu estar ao lado, meu colo, minha compreensão, meu apreço, uma conversa, um sorriso, um beijo, um sei lá o que. E confesso que deixei tudo isto de lado para olhar para um único ponto. Mas estou aprendendo, como no gerúndio, que é possível mudar o rumo do passo, alterar a rota, trocar a lente da maneira como enxergamos nossas vidas.

A relevância da simplicidade é reconhecer a necessidade de mudar, de encarar as incertezas, as (in)felicidades cada dia de formas diferentes. Eu continuarei dizendo "Não" para os convites de Ândrea para irmos ao teatro, ao cinema, a um show. E me surpreendendo a cada peça, a cada filme, a cada música, a cada alguma coisa que façamos juntos. =D

Ândrea Chernioglo da Silva, Ândrea Chernioglo Virno, An, Cher. Amiga, namorada, amante, companheira, esposa, consorte, Mãe.

Que privilégio o meu tê-la conhecido e estar ao seu lado. Feliz Dia das Mães - mesmo que atrasado. Ontem, hoje, amanhã.

Tico

Um comentário:

Patricia disse...

Que coisa linda. Nem dá para descrever o quanto fiquei emocionada com este post, principalmente por ter acompanhado o processo, as quedas, os tropeços, e as superações. Também porque quero vocês tão bem que quando sei que estão passando por qualquer aperto, meu coração também fica apertado. Então ao ler este post meu coração está mais leve! Amo vocês quarteto fantástico...
Beijos