quarta-feira, 9 de julho de 2008

Dois, um.

Depois de algum tempo é tão necessário descobrir os caminhos que transcendem os significados visíveis e possíveis das palavras que jamais foram ditas, tanto quanto daquelas que são ditas constantemente.
Diariamente.
Os caminhos que vão construindo uma vida, ou duas, que nem sempre foi sonhada ou imaginada e transforma os projetos pela sala, pelo quarto ou pela escada de incêndio nas fantasias que já esqueceram de ter.
Qual o problema do tempo para duas pessoas onde uma não quer esquecer da experiência e sensações de ser única e tem medo do dois, ou duas, ou nenhuma.
Emoção.
As sensações não se explicam mas envolvem todas as formas, cheiros e sabores de quem quer que seja, um ou o dois, algumas vezes juntos e outras separados, únicos ou não.
Realidades são variáveis e se transformam, seja para um ou dois, por mais que se diga e ouça que ela é uma e aquela que todos conhecem ou conseguem vislumbrar, quisera que no dois houvesse um único olhar e um único vislumbre, aquele que já foi apaixonado pelo menos uma vez.

Andrea Chernioglo

2 comentários:

Anônimo disse...

É, amiga... A gente já brincava de dois ou um desde os tempos da infância... E parece que tais brincadeiras não se limitam a essa fase! A gente continua brincando, mesmo na fase adulta!

Tati disse...

É muito bom ser dois sem deixar de ser um. Mas também é preciso deixar o um meio de lado às vezes para que o dois não vire dois uns. Enfim, equilibrar as coisas é uma constante.